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União Brasil e PP, com 4 ministérios, rejeitam pacote de Haddad sem corte de gastos

União Brasil e PP condicionam apoio a pacote fiscal a cortes de gastos. Parlamentares destacam que a taxação de títulos isentos é o principal obstáculo nas negociações com o governo.

União Brasil e PP anunciaram a rejeição ao pacote fiscal do ministro Fernando Haddad se não houver cortes de gastos.

A declaração conjunta foi feita pelos presidentes dos partidos, Antônio Rueda e Ciro Nogueira.

Rueda destacou: "Se o governo não apresentar a sua parte de enxugar a máquina, não vamos aceitar essa conta."

União Brasil possui 60 deputados e controla três ministérios: Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional.

O PP tem 49 deputados e está à frente do Ministério do Esporte.

  • Os partidos apoiarão a devolução da Medida Provisória proposta pelo governo.
  • Nogueira criticou a falta de transparência, previsibilidade e competência do governo.

Entre as controvérsias está a taxação de títulos de renda fixa, atualmente isentos de impostos.

Haddad anunciou que a MP afetará LCIs e LCAs, com uma alíquota de 5% para esses títulos.

O PL já se manifestou contra a medida, e os Republicanos vão avaliar sua posição.

Haddad também propôs uma revisão de 10% nas isenções fiscais, que custam cerca de R$ 800 bilhões por ano.

A compensação da arrecadação deve ocorrer em parte com aumento da tributação em jogos on-line, de 12% para 18%.

A previsão é que a arrecadação do governo, com a redução do IOF, seja apenas um terço dos R$ 20 bilhões inicialmente esperados.

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