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Uma distorção que custa caro ao consumidor

Política de preços da Petrobras gera distorções e incertezas no mercado de combustíveis, penalizando consumidores e acionistas. A nova direção da empresa busca atender promessas do governo, mas cria um ambiente de insegurança econômica e competitiva.

Política de preços da Petrobras continua gerando debates no Brasil, com foco na Política de Paridade de Importação (PPI). O ex-candidato Lula criticou a PPI, alegando que priorizava acionistas em detrimento dos brasileiros.

Após a nova direção assumir, foi implementado o “abrasileiramento” dos preços, um mecanismo que gerou artificialidade nos custos dos combustíveis, prejudicando a competitividade e enviando sinais errados ao consumidor.

No mercado de GLP, essa distorção é ainda mais visível. A Petrobras, única fornecedora de GLP no Brasil, não reajusta os preços nas refinarias, impactando as receitas e favorecendo um desequilíbrio que prejudica:

  • A acionistas: Vendem abaixo do preço de mercado, visando retornos políticos.
  • Famílias de baixa renda: Subsídios generalizados reduzem recursos para aqueles que realmente necessitam.
  • Concorrência: O GLP subsidiado torna-se mais competitivo que outras fontes de energia, distorcendo o mercado.

Propostas do governo, como a permissão para enchimento fracionado e engarrafamento em outras marcas, podem gerar efeitos contrários e aumentar o preço por volume, prejudicando a segurança dos botijões.

A falta de transparência na formação de preços impede que consumidores entendam as variações. É essencial uma política de preços clara e alinhada à realidade internacional.

Por fim, a distorção compromete o ambiente regulatório, desestimulando investimentos e livre concorrência; o custo é sempre pago pelo consumidor.

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