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Um tiro no escuro

Apagão na península Ibérica levanta preocupações sobre a gestão do sistema elétrico local. Experiência brasileira destaca a eficácia do ONS na rápida recomposição da demanda em situações de crise.

Apagão na Península Ibérica: A análise preliminar sugere problemas de instabilidade de frequência no sistema elétrico, com causas ainda desconhecidas.

É essencial que o operador local tenha indicativos dos índices mínimos de inércia para a operação. A Abraget já forneceu uma metodologia ao ONS para isso.

Outro ponto relevante é o curtailment, que envolve cortes na geração de usinas renováveis por motivos de segurança. Enquanto no Brasil o ONS aplica essa prática com responsabilidade, a península Ibérica não teve a mesma cautela, resultando em pouco controle de despachabilidade.

O tempo de recomposição da demanda foi alarmante: 10 horas para retomar a energia em Madri e Lisboa. Em contraste, o apagão no Brasil em 15 de agosto de 2023 teve uma recuperação média de 30 minutos no Sul e Sudeste e 5 horas e meia no Norte e Nordeste.

Esse incidente destaca a necessidade do LRcap (Leilão de Reserva de Capacidade por Potência) para equilibrar o sistema nacional, visando minimização de preços, emissões e maximização da segurança energética.

O adiamento do leilão pode comprometer esses pilares e a segurança do país. Portanto, o evento na Ibérica deve servir de lição sobre a importância da segurança do sistema na operação elétrica.

Acreditamos que o ONS está ansioso pela conclusão do LRcap para garantir uma operação elétrica eficiente e segura.

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