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Um produto, 30 países: conheça a engenharia global do iPhone, poupado, por ora, do ‘tarifaço' de Trump

Globalização e tarifas: o complexo cenário da produção do iPhone expõe os desafios enfrentados pela Apple no mercado internacional. Análises indicam que a guerra tarifária de Trump pode encarecer significativamente o aparelho, afetando consumidores em diversos países.

O “Made in China" não explica totalmente a produção do iPhone, que envolve mais de cem empresas em trinta países.

Tarifas de Trump: analistas previam que o preço do iPhone poderia dobrar nos EUA. Ao isentar celulares, Trump recuou, mas prometeu tarifas específicas.

Cadeia produtiva: o iPhone, responsável por 55,6% do faturamento da Apple, é montado principalmente na China e Índia. Componentes como câmeras são produzidos em vários países.

Produção globalizada: Luiz Carlos Mendonça de Barros destaca que a complexidade da produção é resultado de décadas de busca por eficiência e redução de custos.

Impacto nos preços: China é responsável por 80% dos iPhones vendidos nos EUA. Tarifas poderiam aumentar preços significativamente.

  • Estimativa de aumento para o iPhone 16 Pro Max em US$ 675, segundo UBS.
  • Produção fora dos EUA enfrenta custos altos e desafios estruturais.
  • Mudanças na cadeia não são imediatas; Apple já tem peças encomendadas.

Cadeia de fornecedores: Apple tem 181 fornecedores em 29 países; apenas 5% das peças são feitas nos EUA.

Impacto global: Análises indicam que preços de celulares subirão globalmente, afetando também o Brasil, devido a cadeias de suprimentos interconectadas.

Reinaldo Sakis da IDC ressalta que componentes processados nos EUA elevam custos finais, impactando consumidores brasileiros. A fragmentação na produção e taxas elevadas podem aumentar a inflação.

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