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Um golpe dentro do golpe

O julgamento da tentativa de golpe de Estado está em fase final, com testemunhas de defesa sendo ouvidas até junho. Enquanto isso, tentativas de desestabilização da democracia continuam a surgir, exigindo vigilância e ação da Justiça.

Citações de Augusto dos Anjos: “Vão-se sonhos nas asas da descrença. Voltam sonhos nas asas da Esperança.”

O julgamento pela tentativa de golpe de Estado está previsto para ocorrer até setembro deste ano. As testemunhas da acusação já foram ouvidas, e as da defesa deverão ser ouvidas até 2 de junho.

Em seguida, ocorrerão os interrogatórios dos réus, incluindo Bolsonaro e seus parceiros. Após as alegações finais, o processo estará pronto para sentença.

O processo deve ser célere, visto que diversas teses já foram decididas pelo Supremo. Curiosamente, na época do recebimento da denúncia, nenhum dos advogados negou o crime, apenas tentaram justificar a não participação dos acusados.

O Brasil precisa avançar e focar em outros assuntos. Entretanto, há constantes tentativas de desestabilizar a democracia e deslegitimar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Incidentes processuais são frequentemente exagerados pela imprensa, criando uma falsa impressão de crise institucional. Ao mesmo tempo, há movimentações para interferir indevidamente na autoridade do STF, parte das estratégias golpistas.

A recente visita do deputado Eduardo Bolsonaro aos EUA, com o objetivo de convencer autoridades a aplicar sanções ao ministro Alexandre de Moraes, é considerada um ato grave e criminoso. Caso essa sanção ocorra, poderá ser caracterizada como obstrução de Justiça.

O procurador-geral iniciou uma investigação sobre atos que atentem contra a soberania nacional e tentem influenciar o julgamento do STF, destacando a seriedade da situação e a necessidade de responsabilidade judicial.

Estamos próximos de uma ruptura institucional e os que tentam deslegitimar o sistema devem ser responsabilizados. É hora de esperar a punição dos que se julgam acima da Constituição, conforme lembra Miguel Torga.

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