Um ano após tomar ‘pito’ público de Lula no 1º de Maio, Márcio Macêdo segue na corda bamba
Ministro enfrenta críticas e pressão por demissão, enquanto Lula busca restabelecer diálogo com líderes sindicais. Números de mobilização e insatisfação marcam a atuação da Secretaria-Geral da Presidência.
Pressão sobre Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, aumenta um ano após o decepcionante ato do 1º de Maio e críticas de Lula.
Fritura interna é evidente no PT, com piadas e apelidos, embora a assessoria negue descontentamento do presidente.
Lula opta por não participar de atos públicos este ano, realizando apenas um pronunciamento em cadeia nacional no dia 1º de maio. Recentemente, recebeu líderes sindicais no Planalto, onde demandas como redução da jornada de trabalho foram apresentadas.
Macêdo defende a necessidade de mobilizações sociais e afirma que iniciativas como a isenção do Imposto de Renda foram propostas dos trabalhadores, alinhando-se aos interesses do povo brasileiro.
A permanência de Macêdo parece ligada à paralisação da reforma ministerial e à sua proximidade com Lula, que relutaria em deixá-lo desempregado.
No entanto, críticas de movimentos sociais persistem, exigindo maior diálogo. Rud Rafael, do MTST, destaca a necessidade de interação mais além dos espaços institucionais.
A presidente da UNE, Manuella Mirella, pede um diálogo mais efetivo e respostas concretas do governo sobre questões urgentes na educação.
Enquanto aliados de Lula buscam alternativas para fortalecer o diálogo com a sociedade civil, o coletivo Prerrogativas se destaca como uma frente de movimentação.