UE propõe novas sanções contra a Rússia mirando setor energético e bancos
Comissão Europeia intensifica sanções contra a Rússia, focando em energia, bancos e indústria militar. Novas medidas visam reduzir receitas de petróleo e dificultar transações financeiras com Moscou.
A Comissão Europeia apresentou nesta terça-feira (10) o 18º pacote de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, com foco nas receitas de energia, bancos e indústria militar.
O novo pacote propõe:
- Proibição de transações com os gasodutos russos Nord Stream.
- Adição de mais 22 bancos russos à lista de sanções.
- Remoção do Swift para proibição total de transações.
- Expansão das sanções a bancos de países terceiros.
- Inclusão do Fundo Russo de Investimento Direto e suas subsidiárias.
Kiril Dmitriev, chefe do fundo, comentou que as declarações de von der Leyen refletem o desejo da UE de prolongar o conflito e insatisfação com os esforços de restauração de relações entre Rússia e EUA.
A Comissão propõe também:
- Redução do teto de preço do petróleo bruto russo do G7 de US$ 60 para US$ 45 o barril.
- Listagem de mais embarcações na frota paralela da Rússia, totalizando mais de 400 navios.
- Proibição da importação de produtos refinados a partir do petróleo russo.
A proposta visa evitar que petróleo russo entre na UE "pela porta dos fundos", disse von der Leyen. Os países da UE discutirão a proposta esta semana.
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