UE explora caminhos legais para romper acordos de gás com a Rússia
A Comissão Europeia analisa medidas para permitir que empresas rompam contratos com a Rússia sem penalidades. A iniciativa faz parte do esforço do bloco para reduzir sua dependência de combustíveis fósseis russos até 2027.
A União Europeia (UE) está em busca de alternativas legais para permitir que empresas rompam contratos de gás com a Rússia sem penalidades.
Entre as opções, está a declaração de força maior, que liberaria os importadores de suas obrigações sem pagamento de taxas adicionais, conforme funcionários da Comissão Europeia informaram ao Financial Times.
O objetivo de Bruxelas é desvincular-se da energia russa e interromper a receita para Moscou. A meta é que, até 2027, a UE esteja livre de combustíveis fósseis de origem russa.
Atualmente, o gás russo responde por apenas 11% dos suprimentos europeus via oleoduto, uma queda considerável em relação aos 40% de 2022.
Os Estados Unidos, como maior fornecedor de gás natural liquefeito (GNL) para a UE, são considerados um substituto adequado para possíveis reduções do gás russo. No entanto, o cenário é preocupante devido ao regime tarifário de Donald Trump.