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UE e Rússia trocam farpas sobre eventos dos 80 anos do fim da Segunda Guerra

Tensão entre a União Europeia e a Rússia marca celebrações do fim da Segunda Guerra Mundial. A presença de líderes como Lula e Xi Jinping na comemoração russa gera polêmica e retórica acirrada.

Celebrações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial provocam tensões entre autoridades europeias e russas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado para a festa russa.

A rendição da Alemanha nazista, ocorrida em 8 de maio, é marcada na Rússia no dia 9 de maio. Conflitos atuais entre a União Europeia e a Rússia refletem questões muito além de fusos horários.

No dia 15, a diplomata da UE, Kaja Kallas, avisou que a participação no evento de Vladimir Putin poderia comprometer a adesão de países balcânicos à UE. "Não queremos que países candidatos participem dos eventos em Moscou", destacou.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, e o presidente da Sérvia, Aleksandar Suvic, confirmaram presença na parada militar russa. Em contrapartida, Viktor Orbán (Hungria) declinou do convite devido a compromissos nos EUA.

Putin pode contar com a presença de Lula, do presidente chinês, Xi Jinping, e do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, buscando aliados dos Brics.

A Ucrânia está organizando um evento em Kiev no dia 9 para reforçar o apoio europeu. O Parlamento alemão não convidou diplomatas russos e bielorrussos para uma sessão especial no Bundestag.

Um evento em Seelow contou com a presença de um diplomata russo, desafiando pedidos do governo alemão para não comparecer. A Rússia critica a Alemanha, considerando a decisão uma ofensa aos "herdeiros dos que cometeram atrocidades".

A escalada verbal prossegue, com o Kremlin alertando que a entrega de mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia tornaria a Alemanha parte do conflito. Friedrich Merz, destacado conservador alemão, propõe um aumento na ajuda à Ucrânia, incluindo a entrega de mísseis.

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