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Ucrânia explode ponte estratégica na Crimeia dois dias depois de ataque surpresa contra Rússia

Ucrânia ataca novamente a ponte da Crimeia, um alvo estratégico, após operação ousada contra bases russas. A ação é parte de uma escalada de hostilidades, com danos significativos à infraestrutura russa e aumento das tensões no conflito.

Ucrânia ataca ponte estratégica da Crimeia pela terceira vez

A Ucrânia anunciou, nesta terça-feira (3), um ataque à ponte da Crimeia, utilizando explosivos plantados sob a água. Este é o terceiro ataque desde o início da guerra com a Rússia.

O ataque ocorreu após operações ambiciosas da Ucrânia contra uma frota de bombardeios russos. Inicialmente, a extensão dos danos não foi clara, mas o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) divulgou um vídeo da detonação, afirmando que “sem vítimas civis, o primeiro dispositivo explosivo foi detonado às 4:44 da manhã”.

Filmes de vigilância mostraram uma explosão sob a Ponte do Estreito de Kerch, que liga a Rússia à Crimeia. A ponte, essencial para a logística russa, teve seu tráfego suspenso temporariamente e reabriu mais tarde. Segundo o chefe do SBU, Vasil Maliuk, a ponte é um alvo legítimo por ser usada para fornecer tropas russas.

Um blog militar russo afirmou que um drone subaquático ucraniano atacou, mas apenas atingiu uma barreira defensiva. A ponte é uma importante rota de suprimento e possui significância simbólica para o presidente Vladimir Putin.

Além disso, a Ucrânia havia realizado recentemente um ataque sem precedentes a bases aéreas russas, causando danos significativos aos bombardeiros estratégicos. Este ataque foi comparado por alguns militares russos ao ataque a Pearl Harbor, embora as opiniões variem sobre a gravidade dos danos.

Enquanto isso, a Rússia intensificou seus ataques, como um bombardeio em Sumi, que resultou em pelo menos três mortes e 25 feridos. Esse ataque faz parte de um aumento nas operações russas, com ganhos territoriais no leste da Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, enfatizou a necessidade de pressão internacional contra a Rússia, afirmando que sem ações decisivas, Putin não concordará com um cessar-fogo.

Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais. Publicado por Fernando Dias.

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