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Ucrânia está 'disposta' a negociar com Rússia na segunda, mas quer 'discussão construtiva'

Ucrânia se prepara para nova rodada de negociações com a Rússia, mas demanda transparência sobre as condições propostas. Enquanto isso, os ataques no campo de batalha continuam a provocar vítimas civis.

A Ucrânia está disposta a negociar com a Rússia na próxima segunda-feira, mas busca uma discussão construtiva, afirmou Andri Iermak, chefe da administração presidencial ucraniana.

A presidência ucraniana ressaltou a importância do "memorando" que a Rússia deve entregar antes da reunião, contendo suas condições para um acordo de paz.

O Kremlin aguarda a resposta da Ucrânia sobre a proposta para a segunda rodada de negociações em Istambul, onde as condições para a paz serão apresentadas, conforme disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.

O presidente Volodimir Zelensky acusou a Rússia de tentar tornar as negociações "sem sentido". O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Gueorguii Tykhii, comentou que o medo russo em compartilhar o "memorando" sugere que contém ultimatos irrealistas.

Desde fevereiro de 2022, quando começou a invasão russa, as conversações não resultaram em progresso. As últimas reuniões diretas entre as partes ocorreram em maio em Istambul, onde houve um acordo para a troca de 1.000 prisioneiros.

A Rússia exige que a Ucrânia renuncie à adesão à Otan e ceda cinco regiões que reivindica. Estas demandas são inaceitáveis para a Ucrânia.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu que não se feche a porta ao diálogo e se compromete a manter contato entre as partes.

Enquanto isso, os ataques continuam no campo de batalha, resultando na morte de pelo menos sete civis ucranianos em ataques russos. O Exército russo alega ter interceptado 48 drones ucranianos, enquanto a Força Aérea ucraniana afirma ter destruído 56 drones durante os combates.

A guerra se intensifica com o controle russo de novas localidades nas regiões de Donetsk e Kharkiv.

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