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Ucrânia confirma início da maior troca de prisioneiros desde o início da guerra com a Rússia

Troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia inicia com a liberação de 390 ucranianos e 270 russos. A ação ocorre após negociações diretas em Istambul, que visaram promover um cessar-fogo, mas não tiveram sucesso.

Início da Maior Troca de Prisioneiros

A maior troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia desde o início da guerra começou em 23 de março. Após negociações em Istambul, foi fechado um acordo para a libertação de mil detidos de cada lado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou a liberação de 390 cidadãos ucranianos na primeira fase, com novas trocas programadas. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou a libertação de 270 militares e 120 civis.

O acordo foi o único resultado prático da reunião em Istambul, que durou duas horas sem avanços significativos para um cessar-fogo. Trocas de prisioneiros têm sido frequentes, com mais de 4,7 mil ucranianos libertados desde fevereiro de 2022.

As últimas trocas ocorreram na fronteira com Belarus, e a Ucrânia acusou o Exército russo de executar 270 prisioneiros de guerra desde 2022. As execuções aumentaram drasticamente desde 2024, segundo a Procuradoria ucraniana.

Negociações e Propostas

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, descreveu a troca como uma “medida de construção de confiança”, mas não há acordos para novas reuniões. O chanceler russo, Sergei Lavrov, considerou irreal a proposta do Vaticano para sediar as negociações.

Enquanto isso, a Rússia lançou mísseis balísticos contra o porto de Odessa, resultando em mortes e ferimentos. Os combates continuam sem que ambos os lados recuem, com o Ministério da Defesa russo alegando ter abatido 788 drones ucranianos recentemente.

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