Ucrânia busca mais sistemas de defesa antiaérea dos EUA, enquanto é castigada pelos mísseis russos
Ucrânia busca desesperadamente mísseis Patriot enquanto estoques diminuem e a Rússia intensifica os ataques. Autoridades ucranianas revelam que a eficiência dos sistemas de defesa é crucial para neutralizar mísseis balísticos russos.
A Ucrânia enfrenta crescente preocupação para obter sistemas de defesa antiaérea Patriot dos EUA, pois os estoques se esgotam e o governo Trump resiste a enviar mais.
Com a Rússia bombardeando a Ucrânia com drones e mísseis balísticos, a necessidade dos mísseis Patriot se tornou evidente, especialmente após ataques que destruíram metade da capacidade energética do país em 2023 e 2024.
No fim de semana do Memorial Day, a Ucrânia não conseguiu interceptar nenhum dos nove mísseis balísticos que foram lançados. Os ataques incluíram dois direcionados a Kiev, onde duas unidades Patriot estão localizadas.
A Rússia intensificou as ofensivas, disparando mais de 900 drones e 65 mísseis de cruzeiro. O presidente Trump condenou os ataques, mas não anunciou ajuda militar adicional.
O secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou que os EUA estão “incentivando” aliados da Otan a doar mísseis, mas muitos resistentes a abrir mão de seus sistemas. As negociações estão em andamento, mas sem avanços significativos.
Uma autoridade ucraniana mencionou que o governo Trump pode estar mais inclinado a vender mísseis Patriot ao invés de doá-los, como fez o governo Biden.
O apoio militar da Coreia do Norte à Rússia também preocupa, com cerca de 250 mísseis balísticos sendo fornecidos desde o outono passado.
A Alemanha concordou em fornecer mísseis PAC-2, que são menos eficazes contra mísseis balísticos em comparação com os PAC-3.
Um alto funcionário da inteligência ucraniana ressaltou que a falta de mísseis Patriot pode resultar em mais mortes civis, destacando a importância crítica desse sistema de defesa. As discussões entre aliados da Otan continuarão a serem realizadas para aumentar os suprimentos à Ucrânia.
A visita do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, à sede da Otan em junho será crucial para definir a entrega de Patriots à Ucrânia.