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Ucrânia acusa Rússia de realizar maior ataque de drones da guerra

Rússia intensifica bombardeios com o maior ataque aéreo da guerra, enquanto troca de prisioneiros oferece um vislumbre de cooperação entre os países. Presidente dos EUA critica os ataques e sugere sanções adicionais contra Moscou.

A Ucrânia acusou a Rússia de realizar o maior ataque de drones da guerra, na madrugada de domingo (25) para segunda (26). Este é o segundo dia consecutivo de bombardeios em larga escala.

O ataque foi realizado com 355 drones, superando todos os anteriores. Yuriy Ihnat, chefe da Força Aérea ucraniana, confirmou a informação à Associated Press. Drones do tipo Shahed, de fabricação iraniana, e nove mísseis de cruzeiro Kh-101 foram usados.

No dia anterior, a Rússia já havia realizado um grande ataque aéreo, usando 367 projéteis (69 mísseis e 298 drones). Os bombardeios atingiram diversas regiões, incluindo Kiev, causando a morte de pelo menos 12 pessoas e ferindo dezenas.

O Kremlin justificou os ataques, afirmando que alcançaram alvos militares e foram em resposta a ações ucranianas. A Rússia também alegou que as defesas aéreas derrubaram 220 drones ucranianos nas últimas 24 horas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre os bombardeios, descrevendo Putin como "louco" e expressando insatisfação com a situação. Trump sugeriu a possibilidade de mais sanções à Rússia.

A troca de prisioneiros entre Ucrânia e Rússia ocorreu neste domingo, com 1.000 prisioneiros trocados, a maior desde o início do conflito. A última etapa envolveu 303 soldados russos e o mesmo número de ucranianos.

Apesar do escalonamento do conflito, essa troca e a repatriação de corpos permanecem como um dos raros pontos de cooperação entre os dois países. O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que um documento sobre um acordo de paz está sendo elaborado.

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