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UBS BB eleva Gerdau para compra, rebaixa Raízen para neutro e ações reagem na Bolsa

UBS BB ajusta recomendações para Raízen e Gerdau, refletindo mudança de perspectiva nas operações. Enquanto a Gerdau recebe uma elevação nas projeções financeiras, a Raízen enfrenta desafios que atrasam retornos significativos para investidores.

Analistas do UBS BB cortaram a recomendação das ações da Raízen (RAIZ4) de "compra" para neutra e o preço-alvo de R$ 3,90 para R$ 2,30. A mudança foi divulgada em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.

Por outro lado, a recomendação das ações da Gerdau (GGBR4) foi elevada para "compra", com os analistas destacando o aumento das tarifas de importação de aço nos EUA de 25% para 50% como um ponto crucial.

Às 13h20 (UTC-3):

  • GGBR4 subia 7,13% (R$ 17,88)
  • RAIZ4 caía 3,54% (R$ 1,91)

Sobre a Gerdau, os analistas afirmaram que o cenário de oferta/demanda de aço nos EUA ficará mais difícil, resultando em maiores margens de lucro. A estimativa do Ebitda da Gerdau para 2025 aumentou de R$ 9,664 bilhões para R$ 11,063 bilhões e para 2026 de R$ 10,025 bilhões para R$ 13,211 bilhões. O novo preço-alvo é de R$ 22, com um upside potencial de quase 32%.

A equipe de Caio Greiner observou que um corte no capex a partir de 2026 deve resultar em um aumento do fluxo de caixa livre (FCF), estimando um yield de FCF de cerca de 12%.

Sobre a Raízen, Matheus Enfeldt e equipe preveem que a reestruturação levará tempo para trazer retornos aos acionistas. Eles relataram desafios, como complexidade e alavancagem alta. A expectativa é que a tendência de redução da dívida leve de dois a três anos para se acelerar, embora riscos permaneçam.

Analistas do Citi também cortaram o preço-alvo das ações da Raízen de R$ 3 para R$ 2,50, refletindo menor moagem de cana-de-açúcar e previsões de preços do açúcar. Apesar disso, mantiveram a recomendação de compra, confiando na estratégia de desalavancagem da administração.

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