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Turismo não pode ficar refém do debate sobre segurança pública, diz presidente da Embratur

Marcelo Freixo destacou a importância de não deixar que a segurança se torne um obstáculo para o turismo no Brasil. Ele também ressaltou que, apesar da violência ser uma preocupação, não está entre as principais prioridades dos turistas.

Debate sobre turismo e segurança pública no Brasil foi conduzido pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, durante o seminário “Caminhos do Rio”.

O evento, realizado na Editora Globo, discutiu turismo carioca, sustentabilidade e grandes eventos.

Freixo reconheceu que a violência é um problema, mas afirmou que a segurança não é prioridade para turistas, citando pesquisa que aponta a segurança em quinto lugar entre as preocupações.

Ele ressaltou que o turismo deve ser uma solução, e não um refém da segurança.

A secretária municipal de Turismo, Daniela Maia, apontou que o Rio transmite sensação de segurança em grandes eventos. Eventos como os shows de Madonna e Lady Gaga demonstram essa estratégia.

"Nossa cidade gerou emprego e renda, além de manter a tranquilidade durante os eventos," afirmou Maia.

A cidade também se preparou para sediar grandes eventos internacionais como Jogos Panamericanos, Copa do Mundo, Olimpíadas e cúpula do G20.

Freixo destacou a necessidade de políticas públicas para consolidar o crescimento do turismo, mencionando o contexto internacional favorável e a alta do dólar.

Ele acredita que o Brasil pode atingir 8 milhões de visitantes estrangeiros em 2025, antecipando a meta de 2027. Em 2024, o Brasil recebeu 6,7 milhões de turistas, e o Rio, 740 mil em quatro meses.

Luiz Strauss, do Visit Rio, defendeu que os grandes eventos podem melhorar a imagem do Rio no exterior, revertendo percepções negativas.

As autoridades enfatizaram a promoção do Brasil no exterior, a melhoria da malha aérea e o diálogo entre esferas de governo como fatores chave para o aumento do turismo.

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