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Turbulência tarifária: como ativos ‘porto seguro’ têm se saído e para onde correr?

Os investidores estão abandonando o dólar e os títulos do Tesouro dos EUA, buscando segurança em ativos tradicionais como ouro e o franco suíço. A crescente incerteza econômica provocada por tarifas recíprocas de Trump intensifica a venda forçada no mercado.

Investidores estão se desfazendo de ativos tradicionais dos Estados Unidos devido ao temor do impacto econômico das tarifas do presidente Donald Trump.

O dólar e os títulos do Tesouro dos EUA caíram após a imposição de tarifas de 104% sobre a China, enquanto o ouro e o franco suíço continuam a atrair investimentos.

A alta dos rendimentos do Tesouro suscitou preocupação entre investidores, lembrando a turbulência do mercado da Covid-19.

A seguir, os principais pontos sobre o desempenho de ativos portos seguros em meio à crise tarifária:

  • O dólar caiu mais de 5% este ano, seu pior início desde 2016.
  • Os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos subiram mais de 40 pontos-base, com o maior aumento semanal desde 1980.
  • Um índice de volatilidade do Tesouro atingiu o maior valor desde o final de 2023.
  • Os analistas acreditam que há uma falta de desejo de manter os títulos do Tesouro.
  • O ouro atingiu um recorde de US$3.000 a onça, continuando a ser adquirido como proteção contra a inflação.
  • O iene japonês e o franco suíço se fortaleceram em relação ao dólar, com o iene tendo seu melhor dia desde setembro.

O mercado acionário enfrenta cautela, com investidores priorizando ações defensivas, que têm se mostrado mais resilientes durante crises financeiras.

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