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TSE avalia formar lista tríplice exclusivamente só com mulheres para nova vaga

Cármen Lúcia propõe listas para renovação do TSE visando à inclusão de mulheres no tribunal. A medida busca garantir que, nas eleições de 2026, ao menos uma mulher esteja entre os ministros titulares da Corte.

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve passar por uma mudança em sua composição de ministros titulares em breve.

A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, levará para votação no Supremo Tribunal Federal (STF) duas listas com três nomes cada uma para as vagas destinadas à advocacia. Uma lista será exclusivamente de mulheres.

A ideia é garantir que nas eleições de 2026 ao menos uma mulher faça parte da bancada, já que Cármen Lúcia e a ministra Isabel Gallotti deixarão o tribunal até agosto de 2026.

O TSE é composto por sete ministros titulares, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas da advocacia.

A escolha dos ministros se dá em duas etapas: o STF vota uma lista de três candidatos, que é enviada ao Palácio do Planalto, onde o presidente nomeia o escolhido. Cármen Lúcia sinaliza que um dos nomes deve ser mulher.

As mudanças ocorrem devido ao fim dos mandatos dos ministros André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques, que podem ser reconduzidos. Porém, a proposta de Cármen Lúcia enfrenta resistência no STF, com alguns defendendo a continuidade dos atuais ministros.

Cármen Lúcia defende a ampliação da presença feminina nos tribunais. Em março, ela comentou que as mulheres representam mais da metade da população e do eleitorado brasileiro, sublinhando a importância de sua presença para a democracia.

Atualmente, além de Cármen Lúcia e Gallotti, o TSE conta com os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Antônio Carlos Ferreira, entre outros.

No STF, Cármen é a única mulher entre 11 ministras; no STJ, há cinco mulheres entre 33; e no Superior Tribunal Militar (STM), apenas uma, a presidente Maria Elizabeth Rocha.

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