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Trump volta a tirar os EUA da Unesco, a agência cultural da ONU

Os EUA abandonam novamente a Unesco, citando falta de alinhamento com interesses nacionais e acusações de viés anti-Israel. Esta decisão marca a terceira saída do país da agência desde 1984, refletindo uma postura crescente contra o multilateralismo.

Estados Unidos anunciam nova retirada da Unesco

Na terça-feira, 22, os Estados Unidos declararam que se retirarão novamente da Unesco, a agência educacional, científica e cultural da ONU. O motivo é a crença de que o envolvimento não atende aos interesses nacionais e que a agência promove discursos anti-Israel.

A decisão ocorre apenas dois anos após o retorno dos EUA à agência, que havia sido abandonada em 2018 durante o governo Trump. O Departamento de Estado afirmou que a retirada terá efeito no final do próximo ano.

A porta-voz Tammy Bruce declarou que o envolvimento contínuo na Unesco não é do interesse nacional. Segundo ela, a Unesco promove “causas sociais e culturais divisivas”.

Esta é a terceira retirada dos EUA da Unesco, que já ocorreu em 1984 e em 2017. A última adesão foi em 2023 sob a administração Biden, que argumentou que a ausência criava um espaço para potências concorrentes, como a China.

A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, lamentou a decisão, mas destacou que a agência está preparada. Ela também negou as acusações de preconceito anti-Israel.

A retirada dos EUA poderá impactar o orçamento da Unesco, já que os Estados Unidos representam 8% do total. Contudo, a Unesco diversificou suas fontes de financiamento e não considera demissões.

Historicamente, os EUA já se retiraram da Unesco em 1984 e retornaram em 2003, e as razões para a retirada atual são similares às do passado, mesmo com mudanças nas tensões políticas.

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