Trump une empresários brasileiros e americanos em defesa de negociação para contornar tarifaço de 50%

Reunião entre ministros e empresários: Primeira reunião para avaliar o impacto do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump, a partir de 1º de agosto.

Defesa da Negociação: O setor produtivo concorda em priorizar o diálogo com os EUA, antes de pensar em retaliação. Câmara de Comércio dos EUA e AmCham Brasil pedem para iniciar "negociações de alto nível".

Impacto das Tarifas: Mais de 6.500 pequenas empresas nos EUA dependem de produtos do Brasil. O presidente da CNI, Ricardo Alban, alerta para a perda de 110 mil postos de trabalho caso a tarifa seja implementada.

Posição de Trump: Presidente americano declarou ter imposto a tarifa "porque pode".

Encontros do Governo: Vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com 37 líderes industriais e 19 do agronegócio. O governo não se comprometeu a buscar uma alíquota específica e enfatizou que tentará negociar. Empresários saíram relaxados com a promessas de não usar a palavra "retaliação".

Prazo Proposto: CNI sugeriu um adiamento de 90 dias para o início da tarifa, se não houver acordo até 1º de agosto.

Objetivo do Governo: Resolver a situação rapidamente, mas sem pedir um prazo estendido. O governo irá trabalhar para resolver antes do dia 31.

Impacto das Tarifas nos EUA: Josué Gomes da Silva, da Fiesp, afirma que os EUA também sofrerão perdas. A relação diplomática é considerada forte e resiliente.

Preocupações dos Empresários: Temores de tarifas setoriais que podem afetar segmentos menos prioritários. Em algumas áreas, retornar a uma tarifa de 10% é visto como uma vitória.

Reunião em São Paulo: Governador Tarcísio de Freitas destacou a importância do diálogo com empresários para buscar alternativas ao tarifaço.

*Colaboraram Samuel Lima e Sérgio Quintella