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Trump traz dias sombrios também para a governança

A governança corporativa enfrenta um período de desvalorização, evidenciado pela falta de transparência e os recentes retrocessos em legislações chave. O cenário se agrava com a administração de Donald Trump, que provoca incertezas no mercado e enfraquece os princípios de integridade nos negócios.

Governança corporativa enfrenta uma fase de declínio, agravada por episódios recentes. A MP 579, de 2012, demonstrou a falta de cuidado com o mercado de capitais. Interferências em estatais, como a Petrobras, minaram a confiança dos investidores.

Atualmente, a condução das tarifas de importação por Donald Trump escandaliza. A falta de clareza nos anúncios compromete princípios de transparência e abre brechas para informação privilegiada.

A suspensão da FCPA mostra que Trump acredita que subornos no exterior geram competitividade. Dentro do país, sua postura ao reverter tarifas após telefonemas de empresários compromete a imparcialidade.

Além disso, a administração Trump ataca políticas de diversidade e inclusão, prejudicando a governança já frágil. No Brasil, o cenário é semelhante, com a corrupção novamente sendo revisitada e práticas como o tag along perdendo força.

A divulgação de informações sobre acionistas e remuneração de executivos revela a falta de fiscalização e a prevalência do sigilo ilegal. Projetos para proteger minoritários têm avançado lentamente no Congresso.

É um momento crítico para a governança corporativa, necessitando de mudanças significativas para restaurar a confiança dos investidores.

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