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Trump sugere que Zelensky aceitaria ceder Crimeia e pressiona por acordo entre Rússia e Ucrânia

Trump sugere que Zelensky poderia abrir mão da Crimeia em busca de um acordo de paz. Secretário de Estado dos EUA afirma que as próximas semanas serão decisivas para as negociações entre Rússia e Ucrânia.

Trump acredita que Zelensky renunciaria à Crimeia

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou no domingo (27) que acredita que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estaria disposto a renunciar à Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014. Essa declaração vai contra o posicionamento anterior de Zelensky, que afirma que a Crimeia "pertence" à Ucrânia.

Trump fez os comentários ao falar com jornalistas no aeroporto de Morristown, Nova Jersey, antes de voltar a Washington após o funeral do papa Francisco em Roma. Ele sugeriu que Zelensky estaria aberto a concessões em um possível acordo de paz. Ao ser questionado, Trump respondeu: “Sim, acredito nisso”, mas depois indicou que poderia estar brincando.

Desde que reassumiu a presidência, Trump tem tentado encerrar o conflito iniciado em 2022, sem sucesso até agora. Ele também reiterou que o presidente russo, Vladimir Putin, “deixe de atirar, se sente e firme um acordo”. O encontro entre Trump e Zelensky, no sábado (26), em Roma, foi o primeiro pessoal desde o embate na Casa Branca em fevereiro.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a próxima semana será “crucial” para definir a disposição de Rússia e Ucrânia em firmar um acordo de paz. Em entrevista à NBC, ele destacou a proximidade de um entendimento, mas advertiu sobre os obstáculos restantes. “Temos razões para otimismo, mas também para realismo”, afirmou.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, confirmou que conversas com Kiev e Moscou estão em andamento, mas não deu detalhes. Recentemente, Trump sugeriu que uma proposta de paz dos EUA poderia incluir o reconhecimento da Crimeia como território russo, embora essa informação não tenha sido confirmada oficialmente. Zelensky, por sua vez, reafirmou que a península é parte da Ucrânia.

*Com informações da AFP

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