Trump se irrita com o 'TACO Trade', nova onda em Wall Street
Trump defende sua abordagem tarifária como uma estratégia de negociação e critica a percepção de que ele não é firme em suas ameaças. A crescente tensão entre estratégias econômicas e a resposta do mercado têm gerado incertezas para investidores e analistas.
Trump responde a críticas sobre sua política tarifária
O presidente Donald Trump se irritou com sugestões de que Wall Street não confia em sua disposição para manter ameaças tarifárias. Ele afirmou que suas mudanças de posição fazem parte de uma estratégia de negociação.
Durante um evento no Salão Oval, Trump comentou sobre a negociação chamada TACO (Trump Always Chickens Out), onde investidores se beneficiam das quedas do mercado após suas ameaças tarifárias, prevendo que ele cederá.
Recentemente, o mercado caiu após Trump ameaçar uma tarifa de 50% sobre produtos europeus, mas se recuperou quando ele adiou a decisão para permitir negociações.
A política tarifária de Trump é marcada por frequentemente recuos e mudanças:
- Taxas de 145% sobre importações chinesas foram reduzidas para 30%.
- Imposição de tarifas até 50% em abril provocou turbulência no mercado.
- Suspensão de tarifas maiores determinou a melhor recuperação do mercado desde 2008.
- Tarifas de 25% sobre automóveis foram aliviadas após pressão das montadoras.
- Exclusões tarifárias para eletrônicos foram feitas para facilitar investigações.
Trump argumentou que sua abordagem de ameaçar tarifas gera concessões, mas analistas alertam que isso pode resultar em desconfiança crescente.
Na quarta-feira, ao ser questionado sobre o acordo TACO, Trump classificou a pergunta como “desagradável” e afirmou que sua severidade era necessária para as negociações.
"O triste é que, agora, quando eu faço um acordo — algo muito mais razoável — eles dirão: 'Ah, ele foi covarde.' Isso é inacreditável," concluiu Trump.