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Trump reitera ideia de Bolsonaro de taxar o Pix, diz Haddad

Haddad defende que a taxation do Pix não é uma solução viável para o Brasil e critica a pressão externa sobre o sistema. Ele ressalta que o Pix foi desenvolvido para beneficiar a população e não para enriquecer empresários.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta 5ª feira (24.jul.2025) que há uma “insistência” para taxar o Pix, desde o governo Jair Bolsonaro (PL).

Haddad disse que a pressão atual vem dos Estados Unidos. Ele destacou que “não queremos que as pessoas paguem por isso” e criticou a ideia de privatização do sistema.

Em 2020, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs um “microimposto” de 0,2% sobre transações digitais, que foi descartada.

No governo Lula, em 2024, a Receita Federal aumentou a fiscalização sobre bancos digitais e fintechs, obrigando contribuintes a pagarem impostos sobre transações via Pix. Diante da controvérsia, o governo recuou, apesar dos rumores sobre a “taxação” do Pix.

Haddad criticou a investigação dos EUA sobre o Pix, comparando-a a uma tentativa de taxá-lo. Ele mencionou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas por Donald Trump, e as apurações americanas sobre o sistema de pagamentos.

O ministro defendeu que o Pix, desenvolvido pelo Estado brasileiro, é uma tecnologia superior e não gera lucros para ninguém. Ele afirmou que o Pix é aceito globalmente “sem custos” para os países.

O sistema de pagamentos Pix foi lançado em novembro de 2020 pelo ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que deu continuidade a projetos anteriores do Banco Central.

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