Trump redefine as tarifas globais; veja como ficam as alíquotas para cada país
Novas tarifas de importação dos EUA afetam diferentes países de maneira desigual, com o Brasil liderando com uma penalidade total de 50%. Medidas buscam responder a questões políticas e comerciais, enquanto outros países negociam taxas menores.
Atualização das Tarifas de Importação dos EUA
O governo dos Estados Unidos divulgou na noite de quinta-feira (31) uma nova lista de tarifas de importação, variando de 10% a 50%, abrangendo desde aliados até economias emergentes. Esta medida é parte da política de “tarifas recíprocas” e outras ações específicas.
Impacto sobre o Brasil: O Brasil foi um dos países mais afetados, com uma tarifa recíproca de 10%, mas uma sobretaxa adicional de 40% imposta por Donald Trump aumentou o total para 50%, a mais alta do mundo. A Casa Branca justifica essa medida como resposta a “supostas violações à liberdade de expressão” e “perseguição política”.
Outros Países e Tarifas:
- Argentina, Arábia Saudita, Colômbia, Austrália e mais de 90 países: tarifa base de 10%.
- Vietnã: 20%.
- Indonésia e Filipinas: 19%.
- Mexico: 25% (em negociação).
- China: 30% (em negociação).
Entre os países com tarifas altas estão Síria (41%), Laos (40%), Mianmar (40%), Suíça (39%) e Iraque (35%).
Essas mudanças refletem uma combinação de critérios políticos, estratégicos e comerciais. A nova tarifa de 50% para o Brasil se soma à lista de exceções com 694 itens, mitigando o impacto sobre o PIB, mas mantendo o país como alvo prioritário das sanções comerciais americanas.