Trump recua no tarifaço, mas mantém queda de braço com a China: entenda a montanha-russa dos mercados
Decisão de Trump provoca recuperação nos mercados financeiros. Enquanto os índices acionários disparam, analistas debatem os impactos a longo prazo das tarifas e a necessidade de negociações.
Expectativa de Tarifas Recíprocas: Em um dia marcado por incertezas, a expectativa era de uma nova queda nos mercados, após a China anunciar aumento nas sobretaxas para os EUA a 84%.
Suspensão das Tarifas: Donald Trump anunciou a suspensão das tarifas por 90 dias para países que não retaliaram, mantendo uma taxa mínima de 10% para nações como o Brasil. Exceção feita à China, onde a tarifa subiu de 104% para 125%.
Reação do Mercado: Os índices em Nova York dispararam. O S&P 500 subiu 9,52%, o Nasdaq 12,16% e o Dow Jones 7,87%. No Brasil, o Ibovespa avançou 3,12% e o dólar caiu para R$ 5,845.
Negociações Comerciais: Trump informou que mais de 75 países buscaram negociar e esperam que a China também se mova em direção à mesa de negociação.
Reações Críticas: O ex-secretário do Tesouro, Lawrence Summers, criticou a estratégia de Trump, chamando-a de digna de uma "república de bananas", e alertou para os riscos de uma crise.
Otimismo dos Mercados: Apesar das incertezas, o banco Goldman Sachs retirou suas previsões de recessão, afirmando que o clima é mais apaziguador.
Análise Final: Especialistas expressaram que a decisão de Trump pode ser mais política do que econômica, aliviando temporariamente os mercados, mas criando incertezas a longo prazo.