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Trump recorre à Suprema Corte para barrar militares trans

Governo Trump busca reverter política de inclusão de transgêneros nas Forças Armadas, alegando compromissos com a segurança nacional. A medida, que já foi revogada e restaurada em mandatos consecutivos, continua a gerar disputas judiciais.

Governo dos EUA recorreu à Suprema Corte em 24 de abril de 2025 para restabelecer a proibição de pessoas transgênero nas Forças Armadas.

A administração de Donald Trump (Partido Republicano) argumenta que a presença de militares trans compromete a prontidão das tropas e a segurança nacional.

A petição, assinada pelo procurador-geral D. John Sauer, pede a revogação da política de inclusão de 2016, criada durante o governo Obama, e solicita que a proibição entre em vigor imediatamente, mesmo com processos judiciais pendentes.

Se a Suprema Corte não aceitar a medida, o governo pede ao menos autorização para restringir casos fora das ações judiciais correntes. Sauer afirma que os militares não devem ser forçados a manter uma política contrária à sua avaliação profissional.

Durante seu mandato, Trump retomou ações contra políticas de diversidade, incluindo uma ordem executiva que declara que a identidade sexual de pessoas trans “conflita com o estilo de vida honesto e disciplinado de um soldado”.

Decisões judiciais anteriores, no entanto, continuam a proteger parte dos militares trans. Em março, o juiz Benjamin Settle impediu a expulsão de dois homens trans, afirmando que não há justificativa plausível para bani-los após quatro anos de serviço contínuo.

A política de inclusão foi revogada por Trump em seu primeiro mandato e restabelecida por Joe Biden em 2021. Agora, Trump busca reverter essa norma, que proíbe sem exceções a atuação de pessoas trans no serviço militar.

Vale ressaltar que, apesar de representar menos de 1% do efetivo, milhares de pessoas trans servem nas Forças Armadas dos EUA.

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