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Trump quer politizar tarifas, mas soberania não estará na negociação, diz ex-secretário do Planalto

Negociações entre Brasil e EUA se intensificam após decreto de tarifas, com foco em contrapartidas comerciais. Especialista analisa a estratégia americana e a postura do Brasil em manter a soberania durante o diálogo.

Decreto de Trump: O presidente americano anunciou uma taxação de 50% em grande parte das exportações brasileiras.

Negociações Diplomáticas: Agora, a atenção se volta para as negociações que podem garantir alívio às medidas. Há quase 700 exceções que podem facilitar o diálogo.

Análise de Hussein Kalout: O cientista político destaca que a lista de exceções foi estratégica, evitando impacto econômico nos EUA e impedindo descontrole inflacionário.

Os produtos excluídos, como suco de laranja e itens da Embraer, são essenciais. O governo americano agiu para não prejudicar seu próprio mercado.

Efeitos da Tarifa: A tarifa tende a afetar produtos de baixa demanda, enquanto setores importantes, como o aeroespacial, terão força para pressionar o governo.

Disposição do Brasil: O governo brasileiro está aberto à negociação e não refutou contatos com os EUA. A interferência em questões do Judiciário não será aceita.

Cenário Diplomático: O ministro Mauro Vieira se reuniu com Marco Rubio em Washington. O tempo para diplomacia é diferente do tempo da política e da mídia.

Se as negociações permanecerem no campo comercial, haverá mais chance de resultados positivos. Politizar o assunto pode trazer incertezas.

Propostas Atrasadas: O Brasil enviou uma proposta em maio, ajustada recentemente, o que pode ter influenciado a decisão americana a respeito das exceções.

A postura do Brasil é clara: nenhuma concessão à soberania por questões jurídicas internas, mas abertura para acordos comerciais normais.

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