Trump quer 'acordo real' com Irã sobre disputa nuclear e acredita que Israel não irá abrandar ataques
Trump propõe diálogo com o Irã enquanto Israel intensifica ataques, e líderes do G7 pedem contenção no conflito. O presidente americano reitera que o país não pode possuir armas nucleares e que a situação exige ação imediata.
Donald Trump, presidente dos EUA, busca um “acordo real” para encerrar a disputa nuclear com o Irã. Ele considerou enviar autoridades americanas de alto escalão para negociações, enquanto a guerra aérea entre Israel e Irã completa cinco dias.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, comparou o destino do líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, ao de Saddam Hussein, que foi deposto e executado por uma invasão dos EUA.
Após a cúpula do G7 no Canadá, Trump afirmou que Israel não irá reduzir os ataques contra o Irã. "Ninguém parou até agora", garantiu. Ele também deixou a possibilidade de enviar o enviado especial ao Oriente Médio, Steve Witkoff, ou o vice-presidente J.D. Vance para reuniões com o Irã.
Os líderes do G7 pediram a redução da escalada do conflito, ressaltando que o Irã é uma fonte de instabilidade e deve ser impedido de desenvolver armas nucleares, reafirmando o direito de Israel à autodefesa.
Trump, que saiu da cúpula mais cedo devido à situação no Oriente Médio, negou que sua saída estivesse relacionada a um acordo de cessar-fogo, afirmando que se tratava de algo "muito maior".
Ele reiterou que o ataque israelense poderia terminar rapidamente se o Irã aceitasse as exigências de restrições ao seu programa nuclear. "O IRÃ NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR", disse Trump, ressaltando a urgência da situação.
Hoje, a Guarda Revolucionária do Irã afirmou ter atacado a Direção de Inteligência Militar de Israel e o centro da agência de espionagem Mossad, mas Israel não confirmou os ataques.