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Trump proíbe Harvard de matricular estudantes estrangeiros

Governo dos EUA revoga certificação de Harvard, impedindo matrícula de estudantes estrangeiros para o ano letivo 2025-2026. Medida gera preocupações sobre impacto na reputação da universidade e nos intercâmbios educacionais.

Estados Unidos banem matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard

No dia 22 de novembro, o governo dos EUA revogou a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (Sevis) de Harvard, impedindo a matrícula de estudantes estrangeiros com vistos F ou J para o ano letivo 2025-2026.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, acusou a universidade de falhar em fornecer informações e criar um "ambiente de insegurança" para estudantes judeus, além de ter "simpatias pró-Hamas". Em resposta, um juiz federal suspendeu a revogação do status legal de estudantes estrangeiros.

Harvard defendeu sua capacidade de receber alunos internacionais, afirmando que "essa ação retaliatória" prejudica sua missão acadêmica. A seção de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários classifica a medida como uma ação "abertamente autoritária".

A desconfiança sobre o futuro dos estudantes estrangeiros cresceu, com preocupações de que os EUA se tornem menos atraentes para a educação superior, de acordo com depoimentos de alunos.

A matrícula em Harvard pode custar até US$ 87 mil, e a universidade é a mais rica do país. Noem afirmou que matricular estudantes estrangeiros é um privilégio, não um direito.

Trump criticou Harvard, chamando-a de "instituição de extrema esquerda" e uma "ameaça à democracia".

Com informações da AFP

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