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Trump: 'Não vamos continuar perdendo US$ 1 tri pelo privilégio de comprar lápis da China'

Trump insiste em tarifas contra China enquanto mercados globais enfrentam quedas acentuadas. Presidente americano condiciona diálogo à redução do déficit comercial com os parceiros.

Trump defende tarifas contra a China

O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou, neste domingo (6), a aplicação de tarifas retaliatórias contra a China, alegando que os EUA não podem “perder US$ 1 trilhão pelo privilégio de comprar lápis da China”.

Trump afirmou que só negociará as novas taxas se os países aceitarem discutir a redução do déficit comercial americano, especialmente abrindo mercados para produtos dos EUA.

Durante entrevista no Air Force One, Trump enfatizou: “Precisamos resolver nosso déficit comercial com a China...” e “Estou disposto a negociar, mas eles precisam resolver o superávit que têm conosco.”

Impacto nos mercados globais

As declarações de Trump provocaram quedas acentuadas nas bolsas internacionais nesta segunda-feira (7), aumentando os temores de uma recessão global:

  • Tóquio: -7,8%
  • Seul: -5,6%
  • Sydney: -4,2%
  • Hong Kong: -13,22% (maior queda desde 1997)
  • Xangai: -7,34%

Na Europa, os índices também caíram:

  • Frankfurt: -7,86%
  • Paris: -6,19%
  • Londres: -5,83%
  • Madri: -3,6%
  • Milão: -2,32%

Medidas de retaliação da China

Em resposta às taxas anunciadas em 2 de abril, a China impôs tarifas de 34% sobre produtos americanos. O governo de Xi Jinping está preparado para agir em defesa da economia, com opções como cortes nos custos de empréstimos.

Trump declarou: “Eles têm que pagar tarifas... estamos falando de um trilhão de dólares.” Ele também mencionou que além da China, a União Europeia e outros parceiros precisarão resolver essa questão para iniciar um diálogo.

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