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Trump, Musk e Clinton: o que se sabe sobre os 'arquivos Epstein'

A controvérsia em torno dos arquivos do FBI sobre Jeffrey Epstein levanta questões sobre a relação entre Donald Trump e o caso, enquanto apoiadores do presidente clamam por transparência. A pressão para revelar informações ocultas aumenta à medida que novas teorias da conspiração ganham força.

Elon Musk afirmou que Donald Trump foi citado nos arquivos do FBI relacionados a Jeffrey Epstein, evidenciando uma divisão no suporte ao presidente. Essa divisão aumentou após o governo reverter promessas de liberar detalhes da investigação sobre Epstein, que cometeu suicídio em 2019.

Os arquivos incluíam uma “lista de clientes”, cuja existência sempre foi contestada. A reversão gerou suspeitas de acobertamento entre os apoiadores de Trump, que mesmo assim não concordavam sobre a origem desse suposto encobrimento.

Trump minimizou o caso, chamando-o de "chato", mas, diante da reação negativa, o Departamento de Justiça solicitou um juiz para tornar público o depoimento do grande júri contra Epstein, após autorização do presidente para a Procuradora-Geral Pam Bondi.

O caso Epstein remonta a 2006, quando ele foi acusado de tráfico sexual. Epstein pagava adolescentes por atos sexuais e trabalhava com sua ex-namorada, Ghislaine Maxwell, que cumpre pena de 20 anos por ajudar em seus abusos.

Após sua morte, surgiram teorias da conspiração sobre sua conexão com figuras poderosas, como Bill Clinton e Trump, reforçando desconfianças em ambos os lados do espectro político. A morte de Epstein também impulsionou teorias conspiratórias, refletindo uma obsessão duradoura de seus apoiadores, que acreditam que Trump poderia expor crimes da elite.

Recentemente, o Departamento de Justiça e o FBI negaram que os arquivos contivessem provas que justificassem investigações adicionais sobre outras pessoas envolvidas, ressaltando que as gravações encontradas eram material baixado, e não filmagens de crimes cometidos.

A relação de Trump com Epstein é complexa e, embora ambos tenham sido frequentemente associados, a mera citação em um arquivo do FBI não é, por si só, incriminadora.

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