Trump mira Obama e Hillary em novas ameaças ao ser questionado sobre Epstein
Trump renova ataques a Obama e Hillary, vinculando-os a alegações de traição na investigação da Rússia. O presidente enfrenta pressão da base republicana por esclarecimentos sobre o caso Epstein e acusações de manipulação eleitoral.
Donald Trump voltou a criticar Barack Obama e Hillary Clinton durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (22), ao ser pressionado sobre o caso de Jeffrey Epstein, condenado por abuso sexual de menores.
Trump referiu-se a um relatório da diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, que acusa a administração Obama de uma "conspiração de traição" para prejudicar sua candidatura em 2016, afirmando que "tentaram roubar a eleição".
Embora Trump tenha aceitado a conclusão anterior sobre a interferência russa nas eleições, agora ele ecoa as afirmações de Gabbard, que contradizem investigações anteriores que não encontraram indícios de manipulação de votos. As agências concluíram que houve operações de influência russa.
O relatório mais recente não indica que a Rússia tenha manipulado a contagem dos votos, mas Trump alegou que houve fraude. Mark Warner, senador democrata, criticou a comparação feita no relatório de Gabbard, ressaltando que não houve sucesso em manipular a infraestrutura eleitoral.
Trump, sob pressão de seus apoiadores, ordenou a divulgação de documentos relacionados a Epstein, mas a quantidade limitada não atendeu às expectativas. A relação de Trump com Epstein é investigada, especialmente após denúncias sobre sua ligação com Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein.
Em um ato provocativo, Trump publicou um vídeo de Obama sendo preso no Salão Oval, ao qual Obama não se pronunciou. As cobranças sobre o caso Epstein e os ataques aos líderes democratas levam à intensificação do debate político nos EUA.