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Trump mexe o tabuleiro do comércio global: veja como ‘metralhadora tarifária’ aproxima países taxados pelos EUA

A ofensiva tarifária de Trump está forçando países a reavaliar suas relações comerciais, buscando alternativas fora dos tradicionais parceiros. Estratégias emergentes incluem aproximações entre o Mercosul e mercados asiáticos em resposta à volatilidade econômica e geopolítica.

Políticas comerciais de Trump estão levando países a repensar suas estratégias de comércio exterior.

A ofensiva caótica do presidente dos EUA impacta a ordem global e obriga parceiros tradicionais, como Japão e Canadá, a buscarem novos mercados.

Blocos como a União Europeia buscam alternativas na Ásia, enquanto o México amplia sua presença em Canadá e Brasil. Países asiáticos, como China, Japão e Coreia do Sul, superam desconfianças e se unem frente aos desafios.

O Mercosul também busca acelerar negociações com Emirados Árabes e deseja assinar acordos com a UE e a Associação de Livre Comércio Europeia (Efta) até o fim do ano.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destaca a necessidade de aproximação em tempos de incerteza econômica e volatilidade geopolítica.

A Indonésia, enquanto luta contra tarifas de até 32% impostas por Trump, busca parcerias que garantam previsibilidade e já reduziu tarifas para 19%.

O Brasil, sob a presidência do Mercosul, prioriza acordos com países asiáticos, visando Vietnã, Japão e Indonésia, após firmar um acordo com Cingapura.

O embaixador Marcos Caramuru acredita que o acordo com a UE deve ganhar nova tração. Ele questiona se o mundo seguirá as políticas de Trump ou as regras do comércio internacional.

A China, um dos países mais preparados para enfrentar as tarifas americanas, busca diversificar seus mercados após a pandemia e reforça parcerias na Ásia, além da África e América Latina.

A Asean e a China concluíram negociações para aprofundar a área de livre comércio, visando uma maior cooperação econômica.

A União Europeia também se aproxima de novos parceiros, enquanto a situação do Mercosul, que aguarda um acordo com a UE por mais de 20 anos, continua indefinida.

No México, a tarifa de 17% sobre o tomate imposta por Trump gera crises e força busca por mercados na Ásia e Europa.

Analistas destacam que políticas desorganizadas podem levar a impactos socioeconômicos profundos, como o possível aumento de imigração ilegal ligada à crise do tomate.

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