Trump intensifica ameaças a Harvard, que se recusa a atender às suas exigências
Trump pressiona Harvard a mudar suas políticas de diversidade em meio a protestos estudantis. Presidente ameaça cortar financiamento federal e isenções fiscais se universidade não atender às suas demandas.
Trump intensifica ataques contra Harvard
O presidente dos EUA, Donald Trump, amplifica sua guerra contra a Universidade de Harvard, que se recusou a atender suas demandas.
Após anunciar o congelamento de US$ 2,2 bilhões em fundos federais, Trump ameaçou retirar vantagens fiscais da universidade.
A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, afirmou que "Harvard deveria pedir desculpas".
As exigências de Trump incluem o fim das políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e o combate ao antissemitismo.
A Harvard se tornou alvo da Casa Branca desde o retorno de Trump ao poder em janeiro, especialmente após protestos estudantis relacionados à guerra em Gaza.
O Departamento da Educação, na véspera, anunciou o congelamento de fundos, citando interrupções de estudos e assédio a estudantes judeus.
Trump já considera privar Harvard de US$ 9 bilhões em subsídios federais.
O reitor de Harvard, Alan Garber, defendeu a independência da universidade contra o que chamou de "extorsão federal".
Outras instituições, como a Universidade de Columbia, também enfrentam pressão para aceitar as exigências do governo.
O governo dos EUA visa bloquear protestos pró-palestinos e deportar estudantes envolvidos, o que é visto como uma tentativa de limitar a liberdade de expressão.
A detenção de estudantes, incluindo Mohsen Mahdawi e Mahmoud Khalil, já ocorreu, mas deportações estão bloqueadas por juízes.
Centenas de vistos de estudantes foram revogados conforme relata o Departamento de Estado.