Trump insiste que ‘todo mundo’ quer fazer um acordo comercial com EUA, mas não diz quem e como
Trump e seu secretário de Comércio afirmam que diversos países estão buscando acordos para evitar tarifas, mas falta clareza sobre quais negociações estão realmente em andamento. Enquanto isso, os mercados reagem negativamente à incerteza econômica gerada pelas políticas do presidente.
Trump e acordo comercial: Um dia após recuar em tarifas globais, Donald Trump e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmaram que diversos países buscam acordos para evitar mais danos econômicos.
Declarações vagas: Ambos insistem que negociações estão em andamento, mas sem especificar quais líderes ou países estão envolvidos. Trump declarou: “Todo mundo quer vir e fazer um acordo…”
Incertezas nas negociações: Os acordos prováveis não seriam abrangentes, o que pode não beneficiar a economia dos EUA ou reduzir o déficit comercial. Associações de manufatura, tecnologia e varejo afirmam não ter informações sobre acordos concretos.
Impacto no mercado: O índice S&P 500 caiu 3,5% devido à volatilidade causada pelas medidas de Trump. As tarifas atuais sobre produtos chineses chegam a 145%.
Atuação internacional: Mais de 75 países buscaram evitar sanções. O representante de Comércio, Jamieson Greer, se reuniu com autoridades da Europa, Coreia do Sul, Equador e México. O Vietnã se ofereceu para cortar tarifas sobre produtos americanos.
Falta de clareza: Trump evita detalhes acerca de acordos, o que gera incertezas nos mercados. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, mencionou que existem propostas de mais de 15 países.
Conversas com o Japão: Autoridades japonesas buscam rápida inclusão em acordos, embora disputas antigas em setores como automóveis possam complicar as negociações.
Futuro das negociações: Trump insinuou que ainda não há definições claras sobre o envolvimento da China nas negociações comerciais, destacando seu relacionamento com o presidente Xi Jinping.