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Trump fatura US$ 50 bilhões com tarifas enquanto o mundo se acovarda

Retaliação limitada a tarifas dos EUA destaca a cautela dos parceiros comerciais diante das ameaças de Donald Trump. Enquanto a receita alfandegária dos EUA atinge recordes, a resposta internacional se mostra hesitante e estratégica.

Parceria Comercial dos EUA: Retaliações Limitadas

A maioria dos parceiros comerciais dos EUA não retaliou as tarifas impostas por Donald Trump, resultando em quase US$ 50 bilhões em receitas alfandegárias extras.

Após quatro meses da guerra comercial, apenas China e Canadá responderam com tarifas mínimas de 10% e taxas elevadas sobre aço, alumínio, e automóveis.

No segundo trimestre, as receitas dos EUA com direitos aduaneiros atingiram US$ 64 bilhões, um aumento de US$ 47 bilhões em relação ao ano anterior.

A retaliação limitada de países como o Canadá e a China resultou em uma fração da receita total dos EUA.

A União Europeia planejou aplicar tarifas, mas adiou a implementação, esperando um acordo com Trump antes de 1º de agosto.

Especialistas mencionam que marcas internacionais estão distribuindo o impacto das tarifas globalmente, evitando onerar excessivamente os consumidores dos EUA.

Apesar das tarifas atingirem níveis históricos, a falta de resposta global coesa evitou uma escalada no comércio, diferenciando a atual situação da década de 1930.

Economistas alertam que uma escalada significativa das tarifas poderia reduzir o PIB mundial em 1,3% em dois anos.

O Mexicano não retaliou às tarifas de 25% e prefere um acordo com os EUA, enquanto o Canadá ajustou suas respostas devido à dependência econômica do comércio com os EUA.

A disposição de Trump para aumentar ainda mais as tarifas diante de retaliações limita as respostas dos outros países, como destacou Marta Bengoa.

  • A Comissão Europeia busca medidas que não irritem Trump, adiando decisões enquanto negociações continuam.
  • O futuro da retaliação global dependerá do nível das tarifas até 1º de agosto.
  • Longo prazo: falhas em retaliar podem dar às empresas dos EUA uma vantagem nas cadeias de suprimentos globais.
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