Trump fala em possível acordo com o governo chinês sobre tarifas e menciona prazo de ‘2 a 3 semanas’
Trump sinaliza revisão de tarifas comerciais e um possível acordo com a China em até três semanas. Críticas à rejeição da Boeing e preocupação com o tráfico de fentanil também marcam suas declarações.
Donald Trump anunciou que poderá rever tarifas comerciais em duas a três semanas, visando acordos justos com alguns países. Se não houver um entendimento, os EUA estabelecerão tarifas unilaterais.
Em 9 de abril, o presidente suspendeu tarifas recíprocas por 90 dias para negociações bilaterais. Ele mencionou a possibilidade de um “acordo especial” com a China.
Trump considerou a tarifa de 145% contra a China como “muito alta”, mas afirmou que não irá reduzi-la, destacando que isso impede negócios com o país. Além disso, ele criticou a China por ter rejeitado a entrega de aviões da Boeing.
O ambiente tarifário tem causado perturbações nos mercados e suscita preocupações sobre uma possível recessão mundial. Pequim, por sua vez, minimizou as expectativas de um acordo.
As tarifas de 145% incluem uma taxa de 125% aplicada em abril e 20% adicionais devido ao tráfico de fentanil. O presidente reclamou que o fentanil continua a entrar nos EUA através da China, México e Canadá, e exigiu que isso pare imediatamente.
O México e o Canadá enfrentam tarifas de 25% desde março, com Washington alegando que os países não controlam adequadamente a migração e o fentanil. Algumas dessas tarifas foram suspensas, mas o México ainda enfrenta sobretaxas sobre aço, alumínio e automóveis.
Com informações do Estadão Conteúdo e AFP