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Trump envia mais 2.000 homens da Força Nacional para Los Angeles

Trump envia mais tropas à Califórnia para lidar com protestos, gerando conflitos com o governador. A mobilização ocorre em meio a intensas manifestações contra operações de imigração na região.

Trump envia 2.000 soldados para conter protestos na Califórnia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), autorizou o envio de 2.000 soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais para Los Angeles, Califórnia, em resposta aos protestos contra as operações anti-imigração.

Um primeiro contingente de 2.000 soldados já estava em Los Angeles desde o dia 8 de junho, embora o governador Gavin Newsom (Partido Democrata) tenha criticado a ação, chamando-a de “propositalmente inflamatória” e dizendo que escalaria as tensões.

A mobilização se deu após a intensificação dos protestos, que ocorreram após a detenção de mais de 40 pessoas pelo ICE (Immigration and Customs Enforcement) em operações pela cidade.

No dia 7 de junho, os protestos aumentaram e Trump acionou as tropas sob o Título 10, que permite o uso militar em casos de rebelião, sem a aprovação do governador.

Apesar de protestos pacíficos em 9 de junho, onde milhares se reuniram na prefeitura, os fuzileiros navais chegaram sem coordenação, conforme nota do chefe de polícia de Los Angeles, Jim McDonnell.

Newsom chamou o deslocamento das tropas de “desrespeitoso” e disse que processará Trump pela mobilização militar. O procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, entrou com uma ação judicial contra o uso das tropas da Guarda Nacional, argumentando que Trump ultrapassou sua autoridade.

Além de Los Angeles, protestos contra a política imigratória foram registrados em São Francisco, Santa Ana, Dallas e Austin.

Trump, em 9 de junho, afirmou que, sem o envio das tropas, a cidade teria sido “completamente destruída”, embora a AP relatasse pouco confronto entre os militares e os manifestantes.

Essa é a primeira vez desde 1965 que um presidente mobiliza a Guarda Nacional de um estado sem pedido do governador, conforme Elizabeth Goitein, do Brennan Center for Justice.

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