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Trump embola minerais, desmatamento, STF, big techs, tarifas e mexe com Defesa e Segurança Nacional

Brasil enfrenta dilemas na exploração de terras raras em meio a pressões tarifárias de Trump. Discursos sobre soberania e nacionalismo ganham força em negociações que envolvem interesses estratégicos e ambientais.

Tentativas do Brasil para resistir ao início do tarifaço de Donald Trump, em 1º de agosto, enfrentam desafios. A questão da exploração de minerais críticos, ou terras raras, divide opiniões entre Itamaraty e Forças Armadas.

O Brasil é o segundo maior detentor dessas riquezas, atrás apenas da China, mas ainda não explorou seu potencial. Isso pode ser parte das negociações com Trump, que já atua para ter acesso às terras raras da Ucrânia, Groenlândia e agora do Brasil.

A inclusão do “desmatamento” na Seção 301, que investiga o Brasil, acendeu o sinal de alerta. As Forças Armadas temem uma tentativa de internacionalização da Amazônia, enquanto os diplomatas veem oportunidade em aumentar a competição agrícola.

A exploração de minerais críticos se entrelaça ao discurso de soberania nacional e pode provocar resistência interna à negociação que envolve tarifas e outras questões. Lula já reagiu: “Aqui ninguém põe a mão!”

Essa situação remete a um nacionalismo semelhante ao de Hugo Chavez na Venezuela, onde a inclusão de reservas de lítio e nióbio nas conversas com Trump pode elevar a discussão para um nível mais político e econômico, além das questões relacionadas a Jair Bolsonaro.

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