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Trump e mudanças na Europa derrubam entusiasmo com produção de hidrogênio verde no Brasil

Desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil enfrenta incertezas com mudanças no cenário internacional e desafios de viabilidade econômica. Expectativas de contratos de fornecimento antecipado são essenciais para impulsionar projetos nacionais e reduzir custos de produção.

Empolgação inicial do Brasil com a produção de hidrogênio verde esmorece.

A expectativa de ser pioneiro no mercado global e desenvolver o Nordeste diminuiu após a chegada de Donald Trump e incertezas na Europa.

O futuro primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, questiona metas de substituição de gás por hidrogênio verde, o que pode atrasar a demanda.

Luis Viga, da Fortescue, afirma que muitos projetos foram cancelados e a pesquisa sobre o combustível avançou lentamente.

A Bnef indica que o hidrogênio verde ainda é caro: atualmente, custa cerca de US$ 3,5 por quilo no Brasil.

Concorrência internacional cresce, com o Egito liderando em leilões, enquanto o Brasil enfrenta desafios na assinatura de contratos de fornecimento.

Proximidade dos projetos com a Europa favorece Egito, Marrocos e Tunísia, reduzindo custos logísticos.

A Hintco anunciará leilão focado em projetos na América Latina, oferecendo 484 milhões de euros para o vencedor.

Especialistas sugerem que o Brasil deve priorizar o mercado doméstico de hidrogênio, com foco na descarbonização pela Petrobras.

Este ajuste estratégico pode aumentar a viabilidade dos projetos brasileiros, independentemente da demanda europeia.

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