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Trump duvida da vontade de Putin de acabar com guerra após encontro com Zelensky no Vaticano

Trump expressa ceticismo sobre a vontade de Putin de encerrar a guerra, após encontro com Zelensky no Vaticano. A reunião, descrita como "muito produtiva", levanta esperanças sobre possíveis avanços nas negociações de paz.

Donald Trump expressou dúvidas sobre a vontade de Vladimir Putin de encerrar a guerra na Ucrânia, após encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky no sábado (26), no Vaticano.

Trump e Zelensky conversaram por cerca de 15 minutos na Basílica de São Pedro. Para a Presidência ucraniana, a reunião foi “muito simbólica” e pode ser “histórica” se gerar resultados concretos. A Casa Branca a considerou “muito produtiva”.

Após a reunião, Trump comentou em sua rede social que os ataques russos a áreas civis sugerem que Putin “talvez não queira terminar a guerra”. Este foi o primeiro encontro entre eles desde uma reunião tensa em fevereiro, e uma segunda conversa não ocorreu, já que Trump deixou Roma após a cerimônia.

O funeral do papa Francisco reuniu líderes mundiais, possibilitando outros encontros. Zelensky se reuniu com Ursula von der Leyen, Giorgia Meloni, Emmanuel Macron e Keir Starmer, todos em apoio a uma “paz justa e duradoura”.

Na sexta-feira (25), Trump disse que um acordo entre Rússia e Ucrânia estava “muito próximo”, garantindo que seu enviado, Steve Witkoff, estava em negociações em Moscou. O Kremlin alegou que Putin estava disposto a negociar “sem pré-condições”.

No campo de batalha, Moscou declarou ter retomado o controle da região de Kursk, enquanto Kiev desmentiu a informação, afirmando que os combates continuam. Isso fragiliza a posição ucraniana nas negociações e aumenta a pressão por um acordo. O apoio dos EUA é vital para a Ucrânia, mas há receios de que Trump force Kiev a aceitar termos favoráveis à Rússia.

Com informações da AFP

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