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Trump diz que Harvard deve limitar a matrícula de estudantes estrangeiros em 15%

Trump propõe limite de 15% para matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard. O governo intensifica pressões sobre a universidade em meio a alegações de antissemitismo e mudanças nas políticas de admissão.

Donald Trump criticou a Universidade Harvard, sugerindo um limite de 15% para a matrícula de estudantes estrangeiros, durante uma coletiva na Casa Branca, em 28 de setembro.

Essa declaração se insere em um contexto de disputa, onde o governo busca mudar políticas da universidade, citando a necessidade de combater antissemitismo após protestos relacionados à guerra em Gaza.

Trump afirmou: "Temos pessoas que querem ir para Harvard, mas não conseguem porque temos estudantes estrangeiros lá." Atualmente, cerca de 6.800 alunos internacionais representam 27% do total de estudantes de Harvard.

O governo federal já congelou financiamentos de mais de US$ 2,6 bilhões e revogou a certificação do programa de estudantes internacionais da instituição. Além disso, anunciou o bloqueio de novos contratos, avaliados em US$ 100 milhões.

Trump também pretende remover o status de isenção fiscal da universidade, que economizou US$ 465 milhões em impostos no ano passado. A Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, aprovou um projeto para aumentar a tributação sobre universidades privadas.

Harvard respondeu judicialmente, alegando que as ações do governo ameaçam sua independência e liberdade de expressão.

As críticas a Harvard focam nas alegações de falha em enfrentar o antissemitismo, especialmente após a escalada de tensões políticas e conflitos em 2023, que resultaram em protestos estudantis e denúncias de discriminação.

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