Trump diz que encontro do G7 focará em questões comerciais e defende volta da Rússia ao grupo
Líderes do G7 buscam consenso em torno do comércio e das tensões no Oriente Médio, enquanto Trump propõe a inclusão da Rússia e da China no grupo. A cúpula destaca as divergências entre a abordagem americana e as posições dos aliados em relação à guerra na Ucrânia e ao Irã.
Reunião do G7 ocorre no Canadá em meio a distanciamento dos EUA.
Donald Trump foca no comércio como prioridade e defende o retorno da Rússia ao grupo.
Outros líderes buscam um consenso sobre guerras na Ucrânia e Oriente Médio, mas Trump não assinará declaração sobre o conflito entre Israel e Irã.
A cúpula começou em Kananaskis e é a primeira desde o retorno de Trump à presidência. O G7 inclui Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e um representante da UE.
Trump minimiza a guerra entre Israel e Irã, pedindo um diálogo com o Irã sobre seu programa nuclear. Ao ser questionado sobre envolvimento militar, o presidente não se posicionou.
Um documento preliminar do G7 pede proteção a civis na guerra Israel-Irã, mas não terá o apoio de Trump.
Trump considera um “erro” a retirada da Rússia do G8 em 2014 e sugere que a guerra na Ucrânia não teria ocorrido se a Rússia estivesse inclusa.
Enquanto isso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sugere novas sanções contra a Rússia, reduzindo o teto do preço do petróleo russo.
Trump admite que incluir China no G7 não seria "uma má ideia".
Discussões também abordam comércio entre EUA e Canadá, afetado por tarifas. Trump se mostra otimista quanto a um acordo nas próximas semanas, apesar das diferenças nas propostas comerciais.
O presidente considera simplificar tarifas, mas está aberto a sugestões complexas de Carney, primeiro-ministro canadense.