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Trump diz que Coca-Cola usará açúcar de cana na produção dos EUA

Mudança histórica na receita da Coca-Cola americana pode impactar agricultores e o mercado de açúcar. Trump destaca benefícios do açúcar de cana, enquanto críticos levantam preocupações sobre empregos e saúde.

Donald Trump anunciou hoje (16) que a Coca-Cola concordou em usar açúcar de cana em seus refrigerantes nos EUA, substituindo o xarope de milho com alto teor de frutose.

Em uma postagem nas redes sociais, Trump elogiou a decisão, afirmando que é uma “boa iniciativa” e que “é simplesmente melhor”.

Este anúncio insere a Casa Branca em um debate crucial sobre saúde e adoçantes, podendo tanto agradar quanto desagradar agricultores aliados de Trump.

Questionamentos sobre como a Coca-Cola obterá os volumes necessários de açúcar de cana e se isso substituirá ou complementará os ingredientes atuais ainda não foram respondidos.

A Coca-Cola respondeu agradecendo o entusiasmo de Trump e prometeu mais detalhes em breve sobre suas inovações.

Atualmente, a Coca-Cola nos EUA utiliza xarope de milho, gerando controvérsias sobre os impactos na saúde.

A pressão para a mudança pode afetar produtores de milho, com ações de empresas como Archer Daniels Midland e Ingredion caindo após o anúncio.

John Bode, da Associação de Refinadores de Milho, alertou que essa mudança poderia custar milhares de empregos e aumentar as importações de açúcar.

A Coca-Cola já usou açúcar de cana na produção nacional até os anos 80, e sua variante Kosher para a Páscoa ainda utiliza açúcar.

Este movimento ocorre em um contexto onde o secretário de saúde, Robert F. Kennedy, busca restrições a alimentos ultraprocessados e criticou o HFCS, afirmando que “açúcar é veneno”.

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