Trump diz que China fornecerá terras raras e que EUA permitirão estudantes

Donald Trump anunciou acordo EUA-China com a China, afirmando que está concluído, com Pequim fornecendo ímãs e minerais de terras raras, enquanto os EUA permitem estudantes chineses em suas universidades.

Trump declarou que os EUA receberão 55% de tarifas, enquanto a China cobrará 10%, utilizando sua rede social Truth Social. O acordo depende da aprovação final dos presidentes Trump e Xi Jinping.

A China não confirmou a informação dada por Trump, que altera o acordo de 12 de maio, que previa tarifas de 30% para produtos chineses e 10% para produtos americanos.

Uma autoridade da Casa Branca explicou que a tarifa total de 55% inclui uma cobrança de 20%% sobre tráfico de fentanil e uma taxa de 25%% sobre tarifas pré-existentes.

Trump detalhou que a China fornecerá "ímanes completos e todas as terras raras necessárias". A negociação de dois dias teve como foco resolver o impasse que ameaçava o consenso de Genebra.

A China controla 70%% da mineração e 90%% do processamento de terras raras no mundo. Apesar disso, Pequim expandiu os controles de exportação sobre esses produtos, elevando as tensões comerciais.

O secretário de Comércio dos EUA afirmou que um princípio de acordo foi alcançado, enfatizando que o presidente Trump deve aprovar a implementação.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou a necessidade de todos os países realizarem concessões e ajustarem políticas para resolver impasses comerciais, alertando sobre riscos de danos econômicos mútuos.

Lagarde enfatizou que políticas industriais precisam ser ajustadas para evitar desequilíbrios, reconhecendo que a China, embora use subsídios, não é a única a fazê-lo.

Uma solução duradoura envolve o respeito às regras globais e a formação de acordos bilaterais ou regionais.