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Trump diz para Rússia se mexer; enviado conversa com Putin

Trump pressiona por um esforço russo para encerrar a guerra na Ucrânia, enquanto seu negociador se encontra com Putin em busca de avanços nas negociações. Na frente de batalha, a Ucrânia enfrenta sinais de uma nova ofensiva russa, enquanto aliados promitem ajuda militar significativa.

Trump pressiona Rússia a agir na Guerra da Ucrânia

No dia em que seu enviado especial, Steve Witkoff, se reuniu com Vladimir Putin por quatro horas e meia, o presidente Donald Trump afirmou que a Rússia "tem de se mexer" para encerrar o conflito iniciado em 2022.

Witkoff se encontrou na biblioteca presidencial em São Petersburgo, local que abriga uma exposição sobre acordos diplomáticos russos. O único gesto simbólico foi seu agradecimento a Putin, sugerindo possíveis avanços nas negociações.

Trump, insatisfeito com o ritmo das conversas sobre cessar-fogo, postou no Truth Social: "Muita gente está morrendo, milhares por semana, numa guerra terrível e sem sentido".

No encontro, Witkoff também conversou com Kirill Dmitriev, negociador de Putin, sobre a possibilidade de Trump reconhecer a anexação das quatro províncias ucranianas pela Rússia. Ao final da reunião, Witkoff partiu para Omã, onde irá negociar com o Irã.

Na Ucrânia, cresce o temor de uma nova ofensiva russa. Sinais de concentração de tropas foram identificados perto de Tchernihiv, e ofensivas já ocorrem nas regiões de Sumi e Kharkiv.

A Otan anunciou um novo pacote de ajuda militar de € 21 bilhões para a Ucrânia, mas a disponibilidade e a forma dessa ajuda não foram claras. O presidente Volodimir Zelenski pediu mais sistemas antiaéreos, especificamente dez Patriot, mas não obteve resposta.

Além disso, a administração Trump reivindicou a devolução de US$ 350 bilhões em apoio a Kiev e apresentou um novo acordo de exploração mineral, que não garante segurança futura. Zelenski rebateu, afirmando que o suporte se configura como doação, não dívida.

As estimativas independentes citam que o apoio americano à Ucrânia chegou a cerca de US$ 120 bilhões, 56% em armamentos.

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