Trump diz estar descontente com a Rússia por ‘bombardear loucamente’ a Ucrânia
Trump condena bombardeios russos e busca mediar trégua, enquanto Ucrânia se prepara para negociações em Washington. Em meio a críticas, a pressão sobre a Rússia e as exigências de segurança permanecem em destaque nas discussões.
Donald Trump criticou os bombardeios russos na Ucrânia, afirmando que Moscou age "loucamente". A declaração foi feita na Casa Branca durante negociações diplomáticas para encerrar a guerra que já dura mais de três anos.
O governo ucraniano enviará uma delegação a Washington esta semana para discutir um acordo sobre minerais críticos. Os EUA buscam acesso preferencial a esses recursos em troca de ajuda militar e econômica.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, afirmou que a missão visa "avançar nas negociações", contando com representantes de quatro ministérios. No entanto, parlamentares ucranianos veem o novo documento como prejudicial, pois não garante segurança contra ataques russos.
No dia 4, um ataque russo em Kryvyi Rih deixou 20 mortos, incluindo nove crianças. Moscou nega atingir alvos civis, alegando que os alvos eram militares. Trump está mediando uma trégua de 30 dias, aceita por Kiev, mas rejeitada por Moscou, que optou por um cessar-fogo parcial no Mar Negro.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cobra firmeza dos EUA, afirmando que "a pressão sobre a Rússia continua insuficiente" e pede aumento das sanções. França e Reino Unido também intensificam esforços diplomáticos, sugerindo o envio de uma força internacional de garantia à Ucrânia em caso de cessar-fogo.
Zelensky acredita em "avanços tangíveis" no apoio europeu, enquanto Moscou condiciona um cessar-fogo à desmilitarização da Ucrânia e controle de grupos extremistas.