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Trump desautorizou ataque israelense contra Irã em favor de solução diplomática

Trump opta por negociações diplomáticas em vez de apoio a ataque militar israelense ao Irã, desautorizando planos de ataque. Divergências internas na administração sobre a abordagem destacam as complexidades do relacionamento com Teerã.

Governo de Israel planejava atacar instalações nucleares do Irã em maio, mas foi desautorizado por Donald Trump, que optou por negociações para limitar o programa nuclear iraniano.

Trump decidiu após meses de debate interno sobre diplomacia versus apoio militar a Israel, em um momento em que o Irã estava militar e economicamente enfraquecido.

Autoridades israelenses apresentaram planos de ataque que buscavam atrasar a capacidade iraniana de desenvolver armas nucleares. Esses planos exigiam apoio dos EUA tanto para defesa contra retaliação quanto para garantir o sucesso da operação.

No início de abril, Trump comunicou a Netanyahu que os EUA não apoiariam o ataque enquanto as negociações estivessem em andamento. Apesar de ter rasgado o acordo nuclear anterior, Trump agora estava aberto ao diálogo com Teerã.

As reuniões entre oficiais americanos e israelenses revelaram um ceticismo crescente sobre o sucesso de um ataque militar israelense. Avaliações de inteligência sugeriam que tal ação poderia provocar um conflito maior.

Embora a disposição de Trump em apoiar uma ação militar fosse discutida, muitos dentro do governo expressaram preocupações sobre as consequências e a eficácia de um ataque israelense isolado.

Trump, em telefonemas com Netanyahu, reafirmou que não buscava discussões sobre planos de ataque por enquanto. Enquanto isso, Israel buscava uma campanha de bombardeio que dependia de assistência americana para ser bem-sucedida.

A rápida implementação de qualquer operação se tornava um desafio, com debate contínuo sobre a melhor abordagem entre diplomacia e ação militar.

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