Trump demite procuradora do caso Epstein em meio a pressão de apoiadores

Demissão de Procuradora

O Departamento de Justiça dos EUA demitiu a procuradora Maurene Comey nesta quarta-feira (16). Ela atuou em casos de Jeffrey Epstein e Sean "P. Diddy" Combs.

A demissão ocorre em meio a pressões para que o governo de Donald Trump publique documentos sobre a morte e crimes de Epstein, acusado de tráfico de pessoas e abuso sexual de menores. Nos últimos meses, funcionários envolvidos em processos contra Trump foram demitidos, levando a acusações de retaliação política.

Determinante na Decisão

Comey foi informada de sua demissão por carta, que citou um artigo da Constituição dos EUA sobre os poderes do presidente. Ela é filha do ex-diretor do FBI James Comey, que foi demitido por Trump e atualmente é alvo de novas investigações.

A Casa Branca não comentou sobre a demissão. O governo Trump enfrenta crise devido ao caso Epstein, que ocorreu em julho de 2019, quando Epstein foi preso e, em seguida, cometeu suicídio na cadeia.

Teorias da Conspiração

A morte gerou teorias de que Epstein foi assassinado por figuras poderosas. Entre os promotores dessas teorias estão o diretor do FBI, Kash Patel, e a secretária de Justiça, Pam Bondi.

Recentemente, o FBI afirmou que não existe uma “lista de Epstein” e que ele morreu por suicídio, levando a mais desconforto entre apoiadores de Trump.

Opinião Pública

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos indicou que a maioria dos americanos acredita que o governo Trump está escondendo informações sobre Epstein. Apenas 17% aprovam a atuação de Trump no caso.

Entre republicanos, 35% aprovam, enquanto 29% desaprovam. A pesquisa revelou que 69% acreditam que Trump está ocultando detalhes sobre o esquema de Epstein.

Número total de entrevistados foi de 1.027, com margem de erro de 3 pontos percentuais.